A <i>Secla</i> vai encerrar
A maior fábrica de cerâmica decorativa das Caldas da Rainha está a pressionar os 260 trabalhadores a rescindirem os contratos. A administração da Secla pretende compensar as saídas com apenas meio salário por cada ano de serviço, que equivale a metade da indemnização a que têm direito. Embora tenha negado a intenção de encerrar, o Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Industrias de Cerâmica, Cimento, Construção Madeira, Mármores e Similares da Região Centro confirmou, dia 12, que a fábrica vai encerrar. A empresa anunciou que só tem encomendas até ao fim deste mês e que tem dois milhões de euros para indemnizações, valor que o sindicato considera insuficiente.
Fundada em 1947, a Secla é um bastião da cerâmica decorativa nacional. Já teve três unidades fabris que empregavam mil trabalhadores.
Os trabalhadores recorrerão ao fundo de desemprego.
Fundada em 1947, a Secla é um bastião da cerâmica decorativa nacional. Já teve três unidades fabris que empregavam mil trabalhadores.
Os trabalhadores recorrerão ao fundo de desemprego.